Júnior levou um baita susto, quando logo pela manhã a mãe, de sopetão, entra em seu quarto; era sábado e ela o acorda às 09:00hs abrindo a janela e erguendo cortinas. Ele ajeita-se na cama e olha para mãe que com ar preocupado e olhar condescendente diz:
_ Júnior, eu sou sua mãe, sempre lhe apoiei, te amo, e compreendo. Eu quero ouvir de você meu filho: Você é?
_Que é isso mãe? Tá louca? Que história é essa?
_Júnior, eu sou sua mãe, lhe aceito do jeito que você for, já encontrei evidências, já me contaram e foi pessoa séria quem falou. Eu vou continuar te amando, te apoiando, te respeitando do mesmo jeito. Eu só quero que você me diga meu filho. É verdade?
_Mãe, tão enchendo a cabeça da senhora, isso não tem fundamento não. Agora a senhora vai ficar acreditando nesse povo?
A tensão era grande, Júnior já com taquicardia e o sono tinha passado de vez!
_Júnior, meu filho, eu vou perguntar pela terceira e última vez. Se eu tiver que saber, prefiro que seja dito por você, e a hora é agora. Se você não me contar agora, e eu souber depois vou ficar muito desapontada. Você é meu filho e ninguém te ama mais do que eu. Eu vou te dar todo apoio e te entender. Você sabe que o que eu puder fazer por você eu faço, então é última vez que eu pergunto: Meu filho, você é?
Pausa que parecia ser eterna, Júnior cabisbaixo, ergue os olhos, encara a mãe e dispara:
_Tá bom mãe, já que um dia a senhora ia saber mesmo, então tá: eu sou, eu sou gay sim!
Se Júnior tinha se assustado ao acordar, quase cai da cama com o alto brado retumbante da mãe:
_O quêê???? Que história é essa? Que eu tava sabendo é que você era maconheiro, mas filho gay, eu não aceito nãããão!!!